Domingo de Pentecostes é tempo de celebração na Meia Via. Não fosse a pandemia e a aldeia estaria em festa para celebrar o Divino Espírito Santo. Quiçá havia tabuleiros a desfilar na ruas, quiçá sairia a procissão em todo o seu esplendor.
Mas vivemos tempos estranhos onde as tradições tem de se reinventar. No entanto não foi por isso que se deixou de assinalar este dia tão importante para os Meiavienses.
De manhã realizou-se a tradicional eucaristia de Pentecostes celebrada pelo Pároco Ricardo Madeira.
À tarde teve lugar a Procissão. Numa carrinha, seguiu a preciosa imagem do Pai Eterno. À guarda do Museu Municipal volta à sua terra para celebrar Pentecostes todos os anos. E este ano não foi exceção.
A imagem seguiu pelas ruas da freguesia ladeada por dois tabuleiros mais a coroa do juíz.
A Banda da Sociedade Filarmónica Euterpe Meiaviense voltou a sair à rua e foi assinalar o momento no Largo da Igreja.
A procissão do Pai Eterno seguiu depois o seu caminho percorrendo toda a freguesia da Ladeira do Pinheiro à Charneca da Meia Via. A Banda da SFEM antes de voltar à sua casa percorreu ainda algumas ruas para saudar os Meiavienses.
De realçar o civismo dos Meiavienses que cumpriram as recomendações não se juntando em aglomerados, respeitando o distanciamento e o uso de máscara.
Foi a celebração possível nestes tempos estranhos que vivemos. Esperemos que com a benção do Pai Eterno ultrapassemos rapidamente este momentos difícil que vivemos e que para o ano se faça o Divino Espírito Santo com todo o seu esplendor.
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