Continua muito grave e complicada a vida do Operário Meiaviense. Em dia do 58º aniversário voltaram a não apareçam candidatos à liderança no clube na Assembleia Geral realizada ontem. O numero de sócios que apareceram voltou a não ser o pedido e o futuro do clube continua incerto.
Os primeiros pontos foram a aprovação das contas no qual se verificou que devido ao trabalho da Comissão Administrativa nos últimos dois anos o Operário Meiaviense está financeiramente saudável e sem dívidas. As contas foram aprovadas pelos sócios presentes.
Depois foi altura da eleição para os corpos sociais onde voltou a não aparecer candidatos para os novos corpos sociais e nos presentes na assembleia voltou a não aparecer nenhuma solução.
Face a esta situação chegamos ao ponto seguinte que será o encerramento da sede do clube no Largo da Palmeira. A Comissão Administrativa e os seus colaboradores não iriam garantir o seu funcionamento para além desta assembleia e assim foi. A partir de agora e até final de Julho a Comissão Administrativa que ficará a gerir o clube por mais dois meses e até realizar nova AG, irá começar a tratar do seu fecho passando o património da sede do clube para o Parque de Jogos que passará a ser a nova sede administrativa do Operário. As chaves da sede serão entregues depois à respectiva senhoria. No entanto este cenário ainda se poderá inverter caso apareçam candidatos a uma nova direcção.
E assim está a vida do Operário que aos 58 anos vive dias muito difíceis. E o pior é que esta crise é humana, o Operário não se conseguiu renovar e não parece haver interesse da maioria dos sócios em levar o clube para frente. Do futuro do Operário já ninguém parece saber qual será, mas o cenário continua negro. A Meia Via poderá mesmo temer perder uma das suas colectividades mais antigas, se é que não perdeu já pois este não é o Operário Meiaviense que todos chegamos a conhecer.

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