Na passada terça-feira realizou-se no Teatro Maria Noémia por iniciativa da Junta de Freguesia uma sessão aberta a toda a população para esclarecer alguns assuntos, entre os quais a situação atual da Palmeira e o Orçamento Participativo. Diga-se que foram muito pouco os participantes, o que é pena tendo em conta a importância dos assuntos abordados. No entanto apesar de poucos deu-se para se esclarecer, debater e trocar novas ideias sobre os assuntos em discussão.
O primeiro assunto abordado nesta sessão foi o Orçamento Participativo. A presidente da Junta de Freguesia Lígia Santos voltou a explicar do que se trata e a importância que será para os Meiavienses participarem. Foram muitas as dúvidas que surgiram e acabaram por ser lançadas para o ar algumas ideias, é preciso mesmo é as formalizar. É do conhecimento que já existem e já foram apresentadas algumas para a freguesia. O prazo de apresentação de propostas já se encontra a decorrer e vai até 31 de Agosto. Podem ser apresentadas online no site do Orçamento Participativo ou através de um formulário que se encontra disponível na Junta de Freguesia ou Câmara Municipal de Torres Novas.
Depois passou-se a um dos assuntos na ordem do dia e que secalhar exigia uma maior participação da população para se tentar chegar a uma decisão concreta, mas a sua ausência se calhar significa alguma coisa. Falamos da Palmeira um símbolo da Meia Via, que deu nome a um largo, que os seus cerca de 92 anos acabou atacada por uma praga de escaravelho vermelho que a está a derrubar aos poucos.
Aos presentes na reunião parece haver alguma divisão e alguma concordância, estranho. Parece ser de concordância geral o lamento pelo que está a acontecer, mas a decisão para uma resolução parece difícil. A maioria já não tem muita esperança que a Palmeira se safe desta, mas por aquilo que ela representa e símbolo que é para terra faz com que muitos ainda acreditem que se deva tentar o seu salvamento. Mas é uma decisão muito difícil.
A Junta de Freguesia explicou que procurou diversas formas de tratamento, mas todos são caros e duradouros e não se sabe se serão eficazes. Existe uma forma mais barata mas exige outros recursos que a Junta terá de encontrar. Os presentes de exclarecimento lançaram algumas ideias e a Junta de Freguesia ainda irá tentar fazer alguma coisa.
Por isso o futuro da Palmeira continua incerto, resta-nos esperar que com a ajuda do tratamento a Palmeira lute e afirme que 92 anos ali ainda é pouco tempo. Aconteça o que tiver de acontecer o Largo continuará a ser da Palmeira, se não for daquela será de outra, mas aquela continuará sempre e deverá ser perpetuada na memória dos Meiavienses e na História da Meia Via.
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