Foram 10 os valentes
Meiavienses que há 100 anos deixaram a sua querida terra para defender a nossa pátria na sangrenta Batalha de La Lys na Primeira Grande Guerra Mundial. Um deles não regressou, José Antunes Rato.
Para assinalar os 100
anos desta sangrenta Batalha encontra-se patente na Praça do Peixe em Torres
Novas, até 6 de Maio, promovida pelo Museu Municipal, uma exposição para homenagear e lembrar os Torrejanos na Grande Guerra.
Da Meia Via partiram 10 soldados, Alberto Ermitão, primeiro cabo, Antonio Coelho, Corneteiro, Duarte Cebola, Soldado, Joaquim António, Soldado, Joaquim dos Santos, Soldado, Joaquim Rodrigues Salvador, Soldado, José António de Andrade, Soldado, Luis António, Soldado, Manuel Simões, Primeiro Cabo.
Destes nobres Meiavienses apenas não voltou José Antunes Rato. Segundo escreveu Vitor Antunes, em “Soldados Torrejanos na Primeira Grande Guerra” no Jornal O ALMONDA, na Primeira Guerra Mundial partiram do concelho de Torres Novas muitos soldados, tendo falecido em combate um Meiaviense. Chamava-se José Antunes Rato, era natural da Meia Via, solteiro, nasceu a 11 de Setembro de 1895. Estava ao serviço da 6.ª Brigada de Infantaria, Regimento de Infantaria nº5, embarcou para França a 25 de Julho de 1917. Morreu no dia 7 de Outubro de 1918, tinha apenas 23 anos. Os restos mortais de José Rato jazem no cemitério de Richebourg L`Avoué, Talhão D, Fila 16, coval 26. O nome de José Rato ficará para sempre gravado na homenagem aos soldados torrejanos mortos na grande guerra no monumento da Praça 5 de Outubro em Torres Novas no denominado “Largo dos Combatentes”.
Pedro Ferreira,
Presidente da Câmara Municipal de Torres Novas juntamente com alguns
descendentes de Torrejanos que participaram na Grande Guerra estão em França
para participarem nas comemorações dos 100 anos e para homenagear os Torrejanos
e todos os Portugueses mortos na Grande Guerra. Nas cerimónias estarão também presentes o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa e o Primeiro Ministro António Costa.