Viveu quase cem anos e deixou o seu marco na história da Meia Via. Um escaravelho deitou a abaixo mas não a deitou da memória de todos os Meiavienses.
Foi quase um século de vida. E quem nos houve falar até parece parvoíce dar tanta importância a uma árvore. Mas não é.
Aquela árvore, aquela Palmeira, tornou se um marco na história desta terra. Deu nome ao Largo, deu lhe uma identidade, e ali foi ficando intocável como se de um monumento se trata-se. Ganhou o respeito dos Meiavienses, que de património edificado a trataram.
Marcou o lugar, deu sombra, dava abrigo a muitas criaturas simpáticas até chegar o invasor indesejável. Quase cem anos depois.
A praga do escaravelho vermelho atacou muitas Palmeiras por este país fora e a da Meia Via também não resistiu à invasão.
A Palmeira começou a demostrar sinais de fraqueza e a preocupação tomou conta dos Meavienses.
Todos os Meiavienses se mostraram preocupados na possibilidade de se perder a Palmeira e o debate instalou se.
Havia a possibilidade de um tratamento mas teria custos e não se saberia a sua eficácia.
No dia 28 de Julho de 2015 a Junta de Freguesia decidiu reunir a população no Teatro Maria Noémia para discutir o futuro da Palmeira.
Face a todas as circunstâncias, a decisão não era fácil apesar de todo o carinho que a população tinha pela Palmeira, e dali não saiu grande solução.
Apesar disso a Junta de Freguesia ainda fez uma tentativa para salvar a Palmeira e no dia 17 de Agosto de 2015 deu início a um tratamento.
Dois anos anos depois a Palmeira não viu sinais de melhoras.
No dia 25 de Setembro de 2017 a Junta de Freguesia iniciou a sua retirada para segurança de todos.
Seguiu se depois o debate do que se haveria colocar no local. Ora um Largo da Palmeira sem uma Palmeira não faria lá muito sentido Então no dia 28 de Setembro de 2017 foi colocada uma nova Palmeira no seu lugar. Uma Palmeira que esperemos que volte a marcar gerações e esta terra.
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